Podemos dizer o mal que quisermos dos Estados Unidos da América, mas quando se trata das liberdades individuais ninguém lhes leva a palma. E isso é bom. Agora que as escolas públicas estão como estão, onde em muitas turmas praticamente nada se aprende, antes pelo contrário, o descaminho é a via mais fácil e atraente para inúmeros jovens que não vêm na escola a resposta aos seus anseios, é bom que venha dos EUA o exemplo. Como podem ver neste link do site ReligiousLiberty.TV, o tribunal decidiu que os filhos podem ter uma (boa) educação em casa, dada pelos pais, mesmo que não tenham a certificação necessária.
É bom que se diga que a formação escolar em casa já é uma evidência muito desenvolvida nos EUA, com milhares de jovens e pais a optarem por esta solução (veja-se o livro microtendências, que já critiquei neste blog), mas a não necessidade de uma certificação oficial para desempenhar o papel de educador é coisa nova. Haverá que estabelecer regras e controlos, como é evidente, mas nesta época de comunicação global, com a Internet tão evoluída, haverá ainda necessidade de os jovens, sobretudo os que vivem afastados dos centros urbanos serem obrigados a ir à escola se tiverem uma alternativa válida e a liberdade de escolha?
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