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Quente, Plano e Cheio - Thomas L. Friedman


Depois de “O Mundo é Plano”, mais um excelente livro de Thomas L. Friedmann. Nele o autor mostra-nos, elucida-nos, convence-nos, de uma forma absolutamente cativante, de como uma “revolução verde” é imprescindível no mundo actual; não há escolha: ou isso ou a extinção da vida (humana e não só) na Terra.



Título: Quente, Plano e Cheio – Porque precisamos de uma revolução verde
Autor: Thomas L. Friedman
Editora: Actual Editora
Ano: 2008
Tradução: Carla Pedro
Nº de Páginas: 431
Preço: 22,05€


Confesso que sempre fui muito céptico face aos ambientalistas, verdes e quejandos que pululam pelos meios de comunicação social. Mas lendo este livro e reflectindo um pouco chego à conclusão que tal desconfiança provém da atitude radical, censória, cerceadora e persecutória com aqueles elementos polvilham todas as suas intervenções nos media e, suponho, na sua vida diária. Não é gente com quem gostaria de me dar.
Pondo isso de parte, o autor, sem radicalismos e sem o tom acusatório que é apanágio dos ambientalistas profissionais, mostra-nos que o actual modo de vida baseado no petróleo é insustentável do ponto de vista económico e ambiental, e que se torna inadiável a entrada numa era do clima e da energia (limpa).
Até porque o status quo, para além dos prejuízos que causa, só serve para alimentar as petroditaduras que, em última instância, combatem o modo de vida ocidental, isto é, estamos a financiar a nossa decadência.
A era da energia e do clima tem de se basear na produção de energia limpa. Porém, não se esgota nela e, uma vez que essa produção não é possível de forma imediata, tem de passar por financiar devidamente a pesquisa nessa área e, para além disso, pela racionalização da sua utilização actual, através da construção de uma internet da energia, para a qual já existe tecnologia e que rentabilizaria, em muito, a sua utilização. Isto entre outras medidas que têm de ser tomadas.
O autor, como americano que é, coloca ainda ênfase no papel que os EUA devem ter nesta revolução (e que estão a desperdiçar actualmente) e para o facto de, a manterem essa atitude, serem, até neste campo da investigação e liderança mundial, ultrapassados pela China, que já está a trabalhar neste campo.
Um excelente livro, que como todos os que partilham dessa qualidade, nos faz reflectir, nos abre novos horizontes e, em última análise, muda o modo de pensarmos sobre um determinado assunto.
Aqui não se trata da Web 2.0, mas mais do mundo 2.0.

Para saber mais sobre o autor e o livro, visite a sua webpage.











                         


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